domingo, 21 de agosto de 2011

REPRESENTAÇÃO!!!

Representação é uma forma de interpretação da realidade, proposta pela sociologia. As interpretações de significado da história, do ponto de vista das representações é interessante "em certo sentido" porque leva-nos a questionar algumas realidades que achamos tão "natural"; e que muita das vezes levamos até as ultimas consequencias e nem é pra tanto. Por outro lado ("ou em outro sentido") a interpretação representativa deixa a desejar pois não leva a sério a dignidade da vida humana. (a final de contas não estamos num matrix). Essa forma de ver a realidade não leva em consideração que o ser humano é um ser moral ( ou ao menos tem um senso de dever moral) e que em geral essa moralidade nasce da comunição daquilo que de fato é "natural" ao homem. Por isso é muito mas facil falar de representação em relação ao homosexualismo do que em relação a pedofilia, pois mesmo em um tempo de tanta perversão o ser humano ainda sera respossabilizado por suas ações. Os intepretes das "representações" não conseguem ver que as representações humanas das realidades são apenas reflexos "do homem interior", como disse Jonh Stott: "A cultura é ambígua porque o homem é ambíguo. O homem é nobre, porque foi feito à imagem de Deus; é ignóbil, porque é decaído e pecador. E sua cultura reflete fielmente esses dois aspectos. ( Jonh Stott comenta o pacto de Lausanne, visão mundial, 1979, p 26). A representatividade começa com o homem, como sendo, a medida de todas as coisas, o homem como um fim em si mesmo. Portanto nessa forma de interpretação não cabe tratado sobre divindade pois, o ponto de partida é o homem e o homem soberano, (ele atribui o significado de tudo) nessa compreensão o homem é supremo. A negação da divindade estar no centro do conceito da representatividade. E com essa negação a história fica totalmente destituida de significado, pois sendo o homem o ponto de partida para a compreensão de toda realidade a subjetividade humana torna impossivel o encontro de objetividade na leitura hitórica, não se pode saber para qual devido fim o homem e o mundo foram criados na realidade nessa cosmovisão (representação) nem o homem nem o mundo foram criados eles apenas surgem. A carta de Paulo aos romanos no capitulo 1.v18 diz que: "A ira de Deus" se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; a divina e justa retribuição do Juiz e sua reação pessoal, provocada pelo mal "moral" é o que esse verso significa. "Impiedade e perversão"; a ordem das palavras pode ser significativa - visto que a decadência moral segue-se à rebilião teológica. " Que detêm a verdade"; não significa que a verdade seja buscada mas não possa ser achada, mas que, confrontada com a verdade, a humanidade caída busca impedir e obstruir a sua influência, a razão pela qual torna-se "indescupável". 1v19 diz que: "Porquanto o que de Deus se pode conhecer"; Paulo salienta aqui a "realidade" e a "universalidade" da revelação divina, que é perpétua (desde o princípio do mundo) e claramente perceptível, a invisibilidade, a eternidade e o poder são atributos divinos expressos em e através da ordem criada. 1v21 diz: "Tendo conhecimento de Deus"; com essas palavras, Paulo salientou que a humanidade não somente tem a oportunidade de conhecer a Deus por meio da criação, mas também que essa revelação produz um "real" conhecimento, o pecado da humanidade consiste na recusa do indivíduo de reconhecer o que já se sabe ser verdade, a consequencia de terem rejeitado a Deus foi que suas mentes e corações se obscureceram, a recusa de honrar a Deus leva todos os esforços intelectuais à frustração. 1v22-23 diz: "Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível"; a arrogância intelectual, na presença de Deus, 'exibe um senso de valores invertido'; a adoração a Deus é trocada pela devoção a ídolos feitos por homens e que refletem os homens, o efeito da perversão da adoraçõo instintiva a Deus é a perversão de outros instintos, que se afastam de suas funções apropriadas. A consequência e a degradação do corpo, a dominação da concupiscência, a desintegração daquilo que é verdadeiramente "natural" e a escravidão a paixões incontroláveis. 1v28 diz: "Por haverem desprezado... O próprio Deus os entregou"; o pecado produz o desdém pelos 'reais valores' e se arisca a ser deixado por Deus a um espírito de lincenciosidade. 1v32 diz: "Conhecendo eles a sentença de Deus"; Paulo via como evidências da culpa e da servidão ao pecado o fato de que o conhecimento do juízo divino não atua mais como força de restrição, antes, torna-se motivo para mais rebelião ainda, sob forma de encorajar outros ao pecado. Este texto confirma que parte da revelação de Deus, mediante a natureza comunica seu caráter moral e um senso de dever moral por parte da humanidade.

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