Representação é uma forma de interpretação da realidade, proposta pela sociologia. As interpretações de significado da história, do ponto de vista das representações é interessante "em certo sentido" porque leva-nos a questionar algumas realidades que achamos tão "natural"; e que muita das vezes levamos até as ultimas consequencias e nem é pra tanto. Por outro lado ("ou em outro sentido") a interpretação representativa deixa a desejar pois não leva a sério a dignidade da vida humana. (a final de contas não estamos num matrix). Essa forma de ver a realidade não leva em consideração que o ser humano é um ser moral ( ou ao menos tem um senso de dever moral) e que em geral essa moralidade nasce da comunição daquilo que de fato é "natural" ao homem. Por isso é muito mas facil falar de representação em relação ao homosexualismo do que em relação a pedofilia, pois mesmo em um tempo de tanta perversão o ser humano ainda sera respossabilizado por suas ações. Os intepretes das "representações" não conseguem ver que as representações humanas das realidades são apenas reflexos "do homem interior", como disse Jonh Stott: "A cultura é ambígua porque o homem é ambíguo. O homem é nobre, porque foi feito à imagem de Deus; é ignóbil, porque é decaído e pecador. E sua cultura reflete fielmente esses dois aspectos. ( Jonh Stott comenta o pacto de Lausanne, visão mundial, 1979, p 26). A representatividade começa com o homem, como sendo, a medida de todas as coisas, o homem como um fim em si mesmo. Portanto nessa forma de interpretação não cabe tratado sobre divindade pois, o ponto de partida é o homem e o homem soberano, (ele atribui o significado de tudo) nessa compreensão o homem é supremo. A negação da divindade estar no centro do conceito da representatividade. E com essa negação a história fica totalmente destituida de significado, pois sendo o homem o ponto de partida para a compreensão de toda realidade a subjetividade humana torna impossivel o encontro de objetividade na leitura hitórica, não se pode saber para qual devido fim o homem e o mundo foram criados na realidade nessa cosmovisão (representação) nem o homem nem o mundo foram criados eles apenas surgem. A carta de Paulo aos romanos no capitulo 1.v18 diz que: "A ira de Deus" se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; a divina e justa retribuição do Juiz e sua reação pessoal, provocada pelo mal "moral" é o que esse verso significa. "Impiedade e perversão"; a ordem das palavras pode ser significativa - visto que a decadência moral segue-se à rebilião teológica. " Que detêm a verdade"; não significa que a verdade seja buscada mas não possa ser achada, mas que, confrontada com a verdade, a humanidade caída busca impedir e obstruir a sua influência, a razão pela qual torna-se "indescupável". 1v19 diz que: "Porquanto o que de Deus se pode conhecer"; Paulo salienta aqui a "realidade" e a "universalidade" da revelação divina, que é perpétua (desde o princípio do mundo) e claramente perceptível, a invisibilidade, a eternidade e o poder são atributos divinos expressos em e através da ordem criada. 1v21 diz: "Tendo conhecimento de Deus"; com essas palavras, Paulo salientou que a humanidade não somente tem a oportunidade de conhecer a Deus por meio da criação, mas também que essa revelação produz um "real" conhecimento, o pecado da humanidade consiste na recusa do indivíduo de reconhecer o que já se sabe ser verdade, a consequencia de terem rejeitado a Deus foi que suas mentes e corações se obscureceram, a recusa de honrar a Deus leva todos os esforços intelectuais à frustração. 1v22-23 diz: "Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível"; a arrogância intelectual, na presença de Deus, 'exibe um senso de valores invertido'; a adoração a Deus é trocada pela devoção a ídolos feitos por homens e que refletem os homens, o efeito da perversão da adoraçõo instintiva a Deus é a perversão de outros instintos, que se afastam de suas funções apropriadas. A consequência e a degradação do corpo, a dominação da concupiscência, a desintegração daquilo que é verdadeiramente "natural" e a escravidão a paixões incontroláveis. 1v28 diz: "Por haverem desprezado... O próprio Deus os entregou"; o pecado produz o desdém pelos 'reais valores' e se arisca a ser deixado por Deus a um espírito de lincenciosidade. 1v32 diz: "Conhecendo eles a sentença de Deus"; Paulo via como evidências da culpa e da servidão ao pecado o fato de que o conhecimento do juízo divino não atua mais como força de restrição, antes, torna-se motivo para mais rebelião ainda, sob forma de encorajar outros ao pecado. Este texto confirma que parte da revelação de Deus, mediante a natureza comunica seu caráter moral e um senso de dever moral por parte da humanidade.
domingo, 21 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
O CONHECIMENTO DE DEUS
Já foi dito por alguém que: "o estudo da humanidade é o próprio homem". Não me oponho a idéia, mas creio ser igualmente verdadeiro que o estudo correto do eleito de Deus é Deus, o estudo apropriado ao cristão é a divindade. A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que possa prender a atenção de um filho de Deus é o nome, a natureza, a pessoa, a obra e a existência do grande Deus, a quem chamamos de Pai.
Oséias 6:3-6 diz: Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor... Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o "conhecimento de Deus", mais do que holocaustos. Em Filipenses 3:7-11 é nos dito que o conhecimento é mais importante que tudo, na verdade Paulo diz: "considero perda"... "considero como refugo", a palavra grega empregada em sentido figurado; seu significado literal é "lixo" e já foi traduzido como "estrume" é jogado fora com aversão qualquer coisa que possa inteferir na "sublimidade do conhecimento de Cristo".
Portanto qual pessoa em boas condições mentais passaria o seu tempo pensando em "lixo", "estrume", no entanto é exatamente isso que fazemos!
Não há conhecimeto de Deus, nem de suas obras nos dias atuais; certa feita, perguntaram a Jonh Stott em uma entrevista, após tantos anos dedicado à igreja, como o senhor a enxerga? Stott respondeu: "Vejo crecimento sem profundidade muitos quilômetros de extenção, poucos sentimetros de profundidade".
Vivemos em uma época de muita superficialidade, a meditação na palavra, a leitura, pode ajudar a igreja. Ler é viver, a vida não consiste apenas de comer, beber, dormir é preciso alimentar a nosssa mente e o tipo de alimento que damos a nossas mentes determinarão que tipo de pessoas seremos.
Nenhum tema comtemplativo tende a humilhar mais a mente do que os pensamentos sobre Deus mas, ao mesmo tempo, porém que este assunto humilha a mente, também a expande.
João 8:32 diz: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".
João 17:3 diz: " e a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdaeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviastes". O verdadeiro conhecimento de Deus equivale a vida eterna; "Deus nos criou para ele mesmo, de modo que nossas almas não descansam até que descansen Nele", como disse Agostinho. E como disse João Calvino : " O conhecimento de Deus não está posto em fria especulação, mas lhe traz consigo o culto". "Conheçamos e Prossigamos em Conhecer ao Senhor"!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
PARABÉNS LUCAS !!!
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé! (JONH STOTT)
Morreu dia 27/07/2011 aos 90 anos, John Stott. 2Tm 4vs7 resumi ao meu ver o que foi o ministerio exercido por ele.Uma vez em uma entrevista lhe pergutaram: " Stott após tantos anos dedicados à igreja, como o senhor a enxerga hoje? A qual ele respondeu: " Vejo crescimento sem profundidade, muitos quilômetros de extensão, poucos centimetros de profundidade".
John Stott foi o teologo mais brilhante do seculo xx. Pastor e escritor, referência no ensino cristão e sermão expositivo em todo mundo.
Vivemos em um tempo que há muita superficialidade, principalmente em relação a fé cristão e nesse aspecto John Stott foi fundamental por causa de sua forma com a qual ele abordava os temas mais relevante do cristianismo. Lembro-me que ele escreveu ("no livro a cruz de cristo") que gostava de manter em sua mente todas as vezes que realizara uma pesquisa para composição de uma determinada obra literaria, o triangulo Escritura, Tradição e mundo moderno.
Em relação as Escritura Stott era enfatico "não há alternativa a exegese textual cuidadosa", sobre a tradição ele tem algo muito importante a dizer para a igreja, pois que parece é que a igreja evangelica sofre sobre o problema da "sindrome do umbigo de Adão", ela aparenta não ter história ela pulou do primeiro seculo para o seculo XXI e nesse ponto Stott diz que: "derespeitar a tradição da igreja é desrespeitar o Espirito Santo que há tempos tem iluminado ativamente sua igreja em todos as épocas". Com relação ao mundo moderno ele diz: "que devemos ser contemporanio e contextualizar a forma de nossa pregação".
Para Stott Deus nos fala atravez de sua palavra, diz ele: "Deus nos fala atravez daquilo que ele já falou e que para compreendermos deteminado texto das sagradas Escrituras devemos perguntar em primeiro lugar o que o texto "significou" para depois tentarmos ver oque ele "significa" ou seja devemos respeitar o seu contexto".
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