sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Cristianismo sem Cristo

Voltemos a analizar, algumas questões, que são levantadas no Livro Cristianismo sem Cristo, na qual Michael Horton, nos diz que, é mais tolice que heresia que está nos matando. Deus não é negado, mas banalizado - usado para nossos programas de vida, e não recebido, adorado e usufruído. A pergunta, que Horton nos faz é essa, terá Cristo vindo meramente para melhorar nossa existência em Adão ou para terminá-la, arrebatando-nos para a sua nova criação? Será o cristianismo somente sobre tranformação espiritual e moral, ou sobre a morte e a ressureição - juízo e graça radical? É a Palavra de Deus um recurso para o que já decidimos que queremos e precisamos, ou é Deus vivo crítica ativa da nossa religião, moralidade e experiência piedosa? Em outras palavras, a Bíblia é a história de Deus centrada na obra redentora de Cristo, que reescreve nossas hístorias, ou é algo que usamos para tornar nossas histórias um pouco mais emocionantes e interessantes? Incapazes de pregar a Cristo e este crucificado, nós pregamos a humanidade e esta melhorada. Portanto, religião, espiritualidade e seriedade moral - que, segundo Paulo, têm "forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder" (2Tm 3.5) - podem continuar a prosperar em nosso meio precisamente porque evitam o escândalo de Cristo. Ninguém vai criar confusão se você achar Jesus útil para seu bem-estar pessoal e relacionamentos, ou mesmo se você pensar que ele foi o maior homem da História - um modelo digno de devoção e de imitação. No entanto comece a falar sobre crise real - na qual nossos melhores esforços são como trapos imundos e Jesus veio para carregar sobre si a condenação dos pecadores desamparados, que põem sua confiança nele e não em si mesmos - e as pessoas começam a se mexer em seus lugares, até mesmo nas igrejas. Discipulado, disciplinas espirituais, mudaça de vida, transformação cutural, relacionamentos, casamento e família, estresse, dons espirituais, dons financeiros, experiências radicais de conversão, curiosidade do fim dos tempos e relatos de superação de obstáculos significativos por meio do poder da fé - esta é a dieta constante que estamos recebendo hoje. Corremos o risco de nos consumir inteiramente, porque tudo gira em torno de nós e do nosso trabalho e não ao redor de Cristo e sua obra. De tudo isso Michael Horton nos faz lembar, que esse tem sido, o Evangelho alternativo da igreja atual.

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