terça-feira, 19 de julho de 2011

JUSTIFICAÇÃO! (SOLA FIDE).

Habacuque 2 vs 4 diz "O justo viverá pela sua fé". A palavra justificação nos levará ao tribunal. Pois justificação é o oposto de condenação(Rm 5:18; 8:34), e ambos são veredictos de um juiz que pronuncia o acusado culpado ou inocente. A justificação nos concede uma posição justa perante Deus. Os reformadores do século dezesseis, a quem Deus iluminou a fim de descobrir o evangelho bíblico da "justificação pela fé" estavam convictos de sua importância central. Pois então não podiam deixar de ver os textos bíblicos como: Não por obras, mas por graça. Não por lei, mas por fé. Não por ações de nossa justiça, mas por misericórdia dele. Não há aqui nenhuma cooperação entre Deus e os homens. Além do mais, a fé que justifica é enfaticamente não outra obra. Não, dizer "justificação pela fé" não passa de outro modo de dizer "justificação por Cristo". A fé, em si mesma, não tem absolutamente nenhum valor; seu valor está somente em seu objeto. Ai avança a verdadeira glória de Cristo e desfaz a vanglória do homem. A fim de resumir a defesa de Paulo da justificação divina dos pecadores, selecionarei quatro de suas frases-chaves, as quais se relacionam sucessivamente à fonte, ao fundamento, ao meio e aos efeitos da justificação. Primeiro, a fonte de nossa justificação é indicada na expressão justificado por sua Graça (Rm 3:24), isto é, por seu favor totalmente imerecido. Visto que é certo não haver nenhum justo, nenhum sequer (Rm 3:10), é igualmente certo que ninguém pode declarar-se justo à vista de Deus. A autojustificação é uma impossibilidade (Rm 3:20). Portanto, é Deus quem justifica (Rm 8:33); somente ele pode fazê-lo. E ele faz livrimente (Rm 3:24, "como um presente grátis"), não por quaisquer obras nossas, mas por causa da sua própria graça. A graça e a fé pertencem indissoluvelmente uma à outra, uma vez que a única função da fé é receber o que a graça livremente oferece. Não somos, pois, justificados "por" nossa fé, mas "pela" graça de Deus e "pelo" sangue de Cristo. A graça de Deus é a fonte e o sangue de Cristo o fundamento de nossa justificação; a fé não passa do meio pelo qual somos unidos a Cristo. Pois a menos que todas as obras, méritorias, cooperação e contribuição humanos sejam duramente excluídos, e a morte de Cristo, que leva o pecado, seja vista em sua glória sólitaria como o único fundamento de nossa justificação, a jactância não pode ser excluída. Os efeitos de nossa justificação são muitos por exemplo dizer que somos justificados "mediante Cristo" aponta para a sua morte histórica; dizer que somos justificados "em Cristo" aponta para nosso relacionamento pessoal com Ele. Já ficou claro que fé na fé não é correto, nossa confiança deve estar em Cristo nas suas promessas pois, até a fé que temos é um dom de Deus (Ef 2:8).

2 comentários:

  1. Muito bom que pena que são poucas pessoas que tem essa comprensão na igreja, mas que Deus faça sua verdade avança e nos de entendimento dela.

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  2. Não pela obra, mas pela graça. Não pela lei, mas pela fé. Não pela ações de nossa justiça, mas pela misericórdia dele.

    Por mais que se aproxime nos afastamos mais.
    Não por aquilo que faço, mas por aquilo que Ele faz.
    I UnDeRsTaNd !!!!!

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